Todos nós já ouvimos em algum lugar falar sobre este reino fantasioso chamado Oz, não? Talvez a história sobre uma menina chamada Dorothy, que é levada por um tornado até um reino estranho onde faz amigos de palha, lata e um leão tímido? Lindos sapatos vermelhos e uma bruxa verde à sua procura? Aposto que refresquei a sua memória!
Mas a peça não trata disto; ela conta o desenvolvimento da amizade das duas mais poderosas bruxas de Oz e como elas superam as diferenças de opiniões, políticas, personalidade e romance. Acompanhamos uma diferença social que os líderes de Oz tem que resolver, mas como? Bom, “nada une mais um povo do que um grande vilão!” Descobrimos que o Poderoso Oz só é poderoso porque assim o povo o vê, contamos com jogo de simulação de poder e como funciona bem na manipulação; infelizmente a grande vilã escolhida é a bruxa Elphaba que, injustiçada, tem que disputar poder com a sua amiga de infância do sul Glinda. Recheada de drama, cenários coloridos e divertidos, jogo de luzes e fumaça, solos musicais acompanhado da orquestra presencial, o show conta com performances aéreas também. Não é de se admirar o sucesso nas bilheterias que vem fazendo em São Paulo. Graças à Casa da Amizade eu pude degustar um pouco mais desta arte maravilhosa que é o teatro.
K.V.J, 19 a, ex-aluna que participou da “caravana” de 10 educadores da Casa da Amizade na ida ao teatro Santander em 5/mai/23. Ingressos gentilmente oferecidos pelo Instituto ELA.